Taxa de juros americana
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Tem uma coisa que eu nunca vou entender muito bem, a economia. É bem mais abstrato que eu imagino que seja. Uma coisa hoje mesmo me deixou muito intrigado. Veja trecho do G1:
"O Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) jogou nesta terça-feira (16) as "últimas cartadas" de sua política monetária para combater a crise. A instituição surpreendeu o mercado ao reduzir a taxa de juros para um intervalo entre zero e 0,25% ao ano, menor nível da história, na tentativa de estimular o crescimento da economia".
Leia mais este trecho:
"Com isso, o índice Ibovespa - referência para o mercado brasileiro - voltou a ficar próximo do "patamar psicológico" de 40 mil pontos, fechando em alta de 4,37%, aos 39.993 pontos. O volume financeiro negociado foi de R$ 3,4 bilhões, considerado relativamente baixo. Entre as maiores altas, com ganhos de mais de 8%, destacaram-se América Latina Logística (ALL), NET e Cosan".
Como assim, uma decisão do Fed faz com que as pessoas negociem mais no Brasil? Muito doido isso pensar que uma reunião de engravatados nos EUA acabe influenciando o que acontece em São Paulo. Ainda mais pensar que como o dinheiro americano é base para toda a economia do mundo, outro trecho do G1 complementa isso:
"A primeira vantagem no corte da taxa de juros a patamares tão baixos é a mais clara: a taxa menor estimula o consumo, a produção e o crescimento da economia. A redução é mais uma na sequência de baixas que já derrubou a taxa básica dos EUA em quase 5 pontos percentuais em pouco mais de um ano, desde o nível de 5,25% ao ano que prevalecia antes do início da crise financeira no ano passado. Antes desse corte de no mínimo 0,75 ponto, a taxa do país era de 1% ao ano. O Fed também sinalizou que vai manter as taxas "excepcionalmente baixas" por mais tempo".
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