Não acredite nos números (ou como emedontrar com a crise)
0Sabe que crise significa "alteração para melhor ou para pior no curso de uma doença; ataque, acometimento, acidente; momento perigoso ou decisivo de um negócio; perturbação que altera o curso ordinário das coisas; situação de um governo que encontra dificuldades muito graves em se manter no poder".
Uma perturbação que está alterando o curso ordinário das coisas é essa tal de crise econômica que persegue a economia mundial desde o tempo que George W. Bush era presidente dos EUA.
A crise tem abalado as estruturas do mercado econômico, mas por causa da mídia, tem gente que nem mesmo tem nada a ver com a tal crise ou não tem seu emprego em risco com a tal crise mas está preocupado com seu futuro.
Aí tem coisa que acontece por aí, porque tem que acontecer e as pessoas acreditam que seja por causa da crise, como o caso da oficina mecânica que todo mês de janeiro tem um movimento menor e esse ano o movimento é menor por causa da crise ou o caso da lanchonete que subiu o lanche de dois para três e cinquente por causa da crise, sem mesmo nenhum ingrediente do lanche ter subido de preço.
Entre outras coisas.
A mídia, claro, em vez de ajudar atrapalha a vida das pessoas usando os números.
Agora há pouco no Mais Você da Ana Maria Braga, 665 mil brasileiros ficaram desempregados ano passado, como se isso fosse um escândalo. Mas num país onde temos 180 milhões de habitantes, isso é menos que 0,04% do número de brasileiros.
Olha esse trecho de O Globo, de 07/12/2008
Segundo a matéria, as projeções apontam elevação forte da taxa de desemprego, que encerrou outubro a 7,5% e deverá registrar percentual médio de até 9% no próximo ano. Isso significa que, em 2009, mais 365 mil brasileiros vão procurar uma vaga, elevando a 2,160 milhões o contingente de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país.
Isso significa que 365 mil vão perder o emprego, ou seja, pouco mais de 0,02% da população.
Agora vamos ver como se faz uma estatística positiva em relação aos números de empregos criados no mercado de trabalho. Trecho do Estado de São Paulo de 22 de novembro de 2007.
BRASÍLIA - O Brasil teve em 2006 a maior geração de empregos formais da história nos setores público e privado. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, divulgados na manhã desta quinta-feira, pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foram criados 1,917 milhão de vagas, um aumento de 5,77% na comparação com 2005. É a maior variação absoluta desde 1985, quando se inicia a série da Rais. Já o salário médio pago aos trabalhadores aumentou 5,86%, o maior da série histórica desde 1996. Com isso, a massa salarial, que é o total de rendimentos pagos aos empregados, registrou uma expansão de 11,97%. Trata-se do maior aumento deste indicador desde 1995, atingindo o montante de R$ 43,5 bilhões. De acordo com mo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, "é quase o triplo da inflação deste período".
Foram criados 1,917 milhão de vagas, ou seja, pouco mais de um por cento da população brasileira em 2006, e o resto dos desempregados? O Brasil tem muito mais de um por cento da população desempregada, né?
Essas notícias são qualquer coisa achadas no Google sem muito critério, mas esse tipo de dados se encontram todos os dias nos jornais, é só ficar de olho e comparar.
Uma perturbação que está alterando o curso ordinário das coisas é essa tal de crise econômica que persegue a economia mundial desde o tempo que George W. Bush era presidente dos EUA.
A crise tem abalado as estruturas do mercado econômico, mas por causa da mídia, tem gente que nem mesmo tem nada a ver com a tal crise ou não tem seu emprego em risco com a tal crise mas está preocupado com seu futuro.
Aí tem coisa que acontece por aí, porque tem que acontecer e as pessoas acreditam que seja por causa da crise, como o caso da oficina mecânica que todo mês de janeiro tem um movimento menor e esse ano o movimento é menor por causa da crise ou o caso da lanchonete que subiu o lanche de dois para três e cinquente por causa da crise, sem mesmo nenhum ingrediente do lanche ter subido de preço.
Entre outras coisas.
A mídia, claro, em vez de ajudar atrapalha a vida das pessoas usando os números.
Agora há pouco no Mais Você da Ana Maria Braga, 665 mil brasileiros ficaram desempregados ano passado, como se isso fosse um escândalo. Mas num país onde temos 180 milhões de habitantes, isso é menos que 0,04% do número de brasileiros.
Olha esse trecho de O Globo, de 07/12/2008
Segundo a matéria, as projeções apontam elevação forte da taxa de desemprego, que encerrou outubro a 7,5% e deverá registrar percentual médio de até 9% no próximo ano. Isso significa que, em 2009, mais 365 mil brasileiros vão procurar uma vaga, elevando a 2,160 milhões o contingente de desempregados nas seis maiores regiões metropolitanas do país.
Isso significa que 365 mil vão perder o emprego, ou seja, pouco mais de 0,02% da população.
Agora vamos ver como se faz uma estatística positiva em relação aos números de empregos criados no mercado de trabalho. Trecho do Estado de São Paulo de 22 de novembro de 2007.
BRASÍLIA - O Brasil teve em 2006 a maior geração de empregos formais da história nos setores público e privado. De acordo com dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2006, divulgados na manhã desta quinta-feira, pelo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, foram criados 1,917 milhão de vagas, um aumento de 5,77% na comparação com 2005. É a maior variação absoluta desde 1985, quando se inicia a série da Rais. Já o salário médio pago aos trabalhadores aumentou 5,86%, o maior da série histórica desde 1996. Com isso, a massa salarial, que é o total de rendimentos pagos aos empregados, registrou uma expansão de 11,97%. Trata-se do maior aumento deste indicador desde 1995, atingindo o montante de R$ 43,5 bilhões. De acordo com mo ministro do Trabalho, Carlos Lupi, "é quase o triplo da inflação deste período".
Foram criados 1,917 milhão de vagas, ou seja, pouco mais de um por cento da população brasileira em 2006, e o resto dos desempregados? O Brasil tem muito mais de um por cento da população desempregada, né?
Essas notícias são qualquer coisa achadas no Google sem muito critério, mas esse tipo de dados se encontram todos os dias nos jornais, é só ficar de olho e comparar.
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