Yes, nós temos Obama
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Yes, nós temos Obama
Na madrugada de terça-feira foi confirmada para todo o mundo a vitória de Barack Obama como presidente dos Estados Unidos da América. Para surpresa de alguns e êxtase de muitos, Obama (democrata) venceu com larga diferença o oponente John McCain (republicano), não deixando chances para a ala conservadora norte-americana.
São muitos os motivos que nos levam a crer que essa eleição presidencial americana entrou para a história do país. Elegeu o primeiro presidente negro de uma nação marcada pelo preconceito racial, rompeu barreiras de hegemonia de voto (no Estado da Virgínia, o Democrata Obama venceu com 51,8 % dos votos, onde há 40 anos todas as disputas eram vencidas por Republicanos), instituiu recorde de americanos que enfrentaram filas e foram às urnas e despertou uma juventude antes tão alheia no meio eleitoral. Esses são apenas uns dos motivos que ilustram o marco que o pleito deixou. Mas não basta enumerar motivos, é preciso contemplá-los.
Com o slogan “mudança na qual podemos acreditar”, Obama acreditou. E acreditaram também outros milhares de cidadãos. Cidadãos que querem acreditar em um país onde não ocorram guerras – muito menos duas - destruição ambiental e crises financeiras. Querem ainda que o sorriso da mudança traga além da credulidade a conquista.
Renovação. Há tempos que os habitantes da terra do Tio Sam não sabiam o que era isso. E encontram o tesouro na face negra de um cidadão como eles, com as mesmas aspirações, os mesmos objetivos e o mais importante: a mesma vontade de mudar tudo o que se enraizou na torre branca. “Sim, nós podemos” diz Obama no seu discurso depois da vitória. E o mundo repete a frase com uma correção: “Sim, você pode!”.
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