50 posts pra quinta temporada de Lost (2 de 50) - A constante

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Vale lembrar que tudo que envolve Lost na blogosfera tem sempre Spoilers no meio. Assim, todo post desta série de 50 pode vir com Spoilers, dependendo dos episódios que você já assistiu. Não vou ficar me preocupando em esconder as informações por aqui. Então saiba que em qualquer post teremos Spoilers. Você lê por conta e risco. E esta mensagem se repetirá sempre.

Continuando a série 50 posts para a quinta temporada de Lost começo falando da escolha da revista Time como a melhor coisa da televisão em 2008. A revista escolheu o episódio The Constant, de Lost, o quinto da temporada, como o melhor do ano na TV.
E isso não é a toa. O episódio é, na minha opinião, e na de muita gente, o melhor de toda a série, que já está quase na quinta temporada, vale lembrar. Ou seja, até o momento foram ao ar 69 episódios, que representam 108 dias dos sobreviventes na Ilha de Lost. Foram 24 na primeira temporada, 24 na segunda, mais 24 na terceira e 13 na quarta.
O que faz desse episódio o melhor de toda a temporada e o melhor programa do ano na tv americana? Muita coisa!
Primeiro que o episódio é de um dos personagens mais interessantes e importantes de toda a série, o Desmond. Ele é um dos cara que estava na ilha antes dos sobreviventes do vôo 815 da Oceanic chegarem e ele chegou a prever o futuro em alguns momentos na ilha. Muitos mais mistéiros envolvem Desmond, mas isso eu vou comentando aos poucos.
Ele conseguiu uma coisa que muitos seres humanos gostariam de fazer, viajar no tempo (das coisas que o ser humano mais busca, talvez junto com o desejo de viajar no espaço) e isso acontece neste episódio.
Tudo começou quando foram escolhidos ele e Sayid para irem até o cargueiro que estava próximo a ilha, teoricamente para resgatar os sobreviventes. No meio do caminho, toda a magnetização da ilha criou nele uma espécie de reação. Essa reação fez com que ele ficasse alternando sua vida entre momentos do passado e do futuro. Num momento ele estava no avião a caminho do cargueiro, no momento seguinte estava no exército, prestando serviços militares.
Isso foi ficando cada vez mais constante e por se tratar de algo nada comum começou a confundi-lo demais e ele chegou a não saber onde estava ou o que estava acontecendo com ele. Até que outro rapaz que estava no cargueiro, Geroge Mikowski explicou que com ele acontecia a mesma coisa.
Para que Desmond não morresse nessas idas e vindas precisava encontrar uma constante que o mantivesse entre o passado e o futuro. É aí que entra o grande amor de sua vida, Penny. Caberia a Desmond conseguir fazer uma ligação telefônica para Penny e simplesmente falar um pouco com ela no telefone, isso em 2004.
A grande ponte entre passado e futuro foi que Desmond avisou que ligaria para Penny alguns minutos antes de fazer a ligação, mesmo Penny estando em 1994. Parece confuso ou uma bagunça minha explicação? Então pára tudo e vai assistir Lost. Pode até começar por esse capítulo, ou vai ver de novo para os que já assistiram.
A forma como o roteiro deste episódio está montado fazem com que o cérebro funcione a mil por hora e ainda tenha vários clímax no tempo de 40 e poucos minutos.
Abaixo Desmond ligando pra Penny, fazendo a constante que precisava.

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