Pensa nas crianças gordas diabeticas

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Faz todo sentido o projeto de lei da cidade de São Paulo aprovado quarta-feira pela Assembleia Legislativa de São Paulo, que proíbe "a comercialização de lanches e bebidas de alto teor calórico que contenham gordura trans" nas merendas escolares.

A partir de agora as escolas não podem mais vender nada que contenha salgados de massas ou massas folhadas, frituras, biscoitos recheados, balas, pirulitos e toda sorte de coisas que todas as crianças e adultos ficam pensando em comprar durante a aula.

Além disso as escolas vão ter que vender dois tipos de frutas no mínimo. O que pode transformar as escolas em quase quitandas, é isso?

O projeto ainda pode ser revogado ou assinado pelo governador José Serra e começa a valer a partir de 90 dias da assinatura. O que significa que pelo menos nesse semestre, talvez nesse ano, isso ainda não vai entrar em prática. Ou seja, todos poderam comer o que bem entenderem nas cantinas das escolas na hora da merenda escolar.

Isso me faz pensar em duas coisas.

Um. Por que raios o estado tem que intervir no que as pessoas podem ou não podem comer? Como assim? Deixe as crianças comerem o que quiserem, acredito que caiba aos pais educá-los e criar a cultura saudável. De nada adianta a criança não comer nada que faça mal na escola e dar de cara com uma bela pizza na hora do jantar de terça-feira.

Dois. Por que lanche na escola é chamado de merenda e em casa é chamado de lanche mesmo? São Google diz que merenda é refeição leve no período da tarde, refeição leve de escolares. Assim, quem estuda de manhã pode comprar doces e frituras no recreio, afinal, a lei está falando de merenda, que é o lanche da tarde!

Pra não dizer que estou incentivando a má alimentação, uma lista de pirâmides alimentares, daquelas corretas!

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